quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

FELIZ 2015

ALÉM DA TERRA, ALÉM DO CÉU
Além da Terra, além do Céu,
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração,
vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver. "Carlos 
Drummond de Andrade" 

domingo, 8 de dezembro de 2013

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Artigo – Como ensinar crianças com deficiência intelectual a brincar

Publicado por: Angélica Almeida em: 17/02/2011

Em: Deficiência Intelectual Comente!
Através do brincar, a criança pode desenvolver sua coordenação motora, suas habilidades visuais e auditivas e seu raciocínio criativo. Está comprovado que a criança que não tem grandes oportunidades de brincar, e com quem os pais raramente brincam, sofre bloqueios e rupturas em seus processos mentais.
As crianças sem deficiência mental brincam espontaneamente, ou aprendem rapidamente através de imitação. Elas tentam todos os tipos de brincadeiras novas por curiosidade. 
As crianças deficientes, que têm um menor grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo, também aprendem por imitação, contudo, freqüentemente necessitam ligeira ajuda para torná-las mais inquisitivas.
Já as crianças com maior grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo necessitam que lhes ensinem muita coisa e nesses casos a imitação quase não funciona. 
É necessário ensinar a tarefa em si e mostrar que o processo é divertido.
Atividades para crianças com deficiência mentalÉ importante dividir qualquer tarefa em etapas gradativas, tão pequenas quanto for necessário. Por exemplo, começar por um jogo simples, colocando uma bola pequena numa xícara.
Comece com o Auxílio Mínimo até o Auxílio Máximo, siga a lista abaixo até obter uma resposta.Auxílio Mínimo
1. Instrução verbalCom a bola dentro da xícara apenas fale: “pegue a bola.
2. Fala e gestoCom a bola dentro da xícara fale: “pegue a bola” e aponte para a xícara.
3. OrientaçãoRetire a bola da xícara e guie a criança até ela, ao falar “pegue a bola”.
Auxilio Máximo
Com base na atividade mencionada anteriormente, faça um seguimento completo: segure a mão da criança, feche seus dedos ao redor da bola, posicione sua mão sobre a xícara e faça-a soltar a bola.
Você pode repetir a atividade de tirar e colocar a bola na xícara para trabalhar a percepção da criançaE no que diz respeito ao estímulo?
Quando alguma coisa nova for feita, elogie.
Quando uma habilidade antiga for usada, fique apenas contente.À medida que uma habilidade nova se torna antiga, reduza o elogio pouco a pouco.
Lembre-se sempre de manifestar o maior prazer quando aparecer uma habilidade nova – muito elogio, um abraço, um doce.
Este seu estímulo ficará associado à tarefa. Com o tempo a tarefa será executada, mesmo com você ausente, devido a este estímulo lembrado. Então, embora talvez com alguns poucos brinquedos, você verá a criança brincar. Não será mais uma “tarefa” para nenhum de vocês dois.
Uma técnica especial é particularmente útil a ensinar a brincar. Baseia-se na idéia de sucesso completo em cada etapa. Um bom exemplo é usar um quebra-cabeça.
Utilizando um quebra-cabeça
Fazemos muitas deduções quando executamos um quebra-cabeça porque já montamos um anteriormente. Isto quer dizer que muitas pessoas que ensinam o manuseio deste brinquedo ou tipos semelhantes às crianças, ensinam erradamente. Não é efetivo espalharmos o quebra-cabeça quando o tiramos da caixa, com as peças todas separadas na frente da criança, ou colocar talvez algumas peças juntas e esperar que ela termine a montagem.
Veja a coisa através dos olhos da criança com deficiência mental. Ela não sabe o que está fazendo, se ele colocar uma peça no lugar, a coisa toda parece que ficou igual e ainda incompleta. O resultado é frustração.
Comece de outro jeito e as coisas ficam diferentes!
1. Monte você mesmo o quebra-cabeça e converse acerca dele.
2. Tire uma de suas peças.
3. Faça com que a criança reponha a peça. Ela terminou? Diga-lhe que isso é um sucesso alcançado!
4. Tire outra peça, ou talvez a primeira que removeu e mais uma.
5. Faça com que a criança complete o jogo. Ela teve sucesso mais uma vez!
6. Repita a ação com outras peças.
Esta técnica, chamada encadeamento é muito útil quando é importante evitar o fracasso. Simplesmente, comece do fim e dê uma marcha ré. Isso é muito bom para qualquer brinquedo seqüencial: um quebra-cabeça, um ábaco, jogos de construção e muitos outros.Atenção: problemas poderão ocorrer quando não houver contato de olhos (com você ou com o brinquedo): quando a criança adormece, tem conduta destrutiva ou agressiva. Devemos evitar acomodações, perda de iniciativa ou tendência ao isolamento.
A deficiência lúdica do deficiente mental decorre de vários fatores:Baixa capacidade de atenção.Instabilidade psicomotora.Tendência a repetição estereotipada dos mesmos jogos.Ausência de iniciativa.Dificuldades motoras.Dificuldade para ater-se às regras.Fragilidade às frustrações.
Na brincadeira a criança deve respeitar as regras, submeter-se à disciplina, participar de equipes, aprender a ganhar e a perder. É um treino para a vida. A diferença é que a criança com deficiência mental tem que ser ensinada a jogar porque dificilmente vai começar espontaneamente. As regras do jogo têm que ser bem explicadas, com poucas palavras e de forma bem clara. Precisará de apoio para conformar-se a perder, ou a ganhar, sem ufanar-se muito, a respeitar as regras e a controlar-se.Fonte: Derek Blackburn (Londres) traduzido por Nylse Cunha,diretora do Instituto Indianópolis e fundadora da 1ª Brinquedoteca Brasileira.
FONTE: http://aeeaparecida.blogspot.com.br// 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

INTERESSANTE: NOVO TESTE CONSEGUE DIAGNÓSTICO PRECOCE DO AUTISMO

  novidade no tratamento do autismo
UNIVERSIDADE DE EMORY / KAY HINTON                        Exames de acompanhamento do movimento ocular
 foram usados no estudo que aponta novidade no 
tratamento do autismo....

ESTADOS UNIDOS - Um novo teste pode identificar o autismo em bebês já nos primeiros meses de vida. Cientistas da Universidade de Emory, no Estados Unidos, estão animados com a descoberta porque, quanto mais cedo o transtorno é identificado, melhores as chances de sucesso do tratamento. E o sinal está exatamente numa das principais dificuldades do autista: a de olhar nos olhos.
Normalmente, o autismo é identificado em torno dos 5 anos. Neste trabalho, eles conseguiram perceber marcadores presentes em bebês de 2 a 6 meses de vida, que mais tarde foram diagnosticados com o transtorno. Quando a criança passa por uma intervenção antes dos 3 anos, há chances de melhora de 80% nos sintomas.
- Existe uma janela de oportunidade devido à plasticidade do cérebro da criança. Com a intervenção precoce, podemos diminuir radicalmente sintomas como a deficiência intelectual, a dificuldade de linguagem e os desafios comportamentais graves que podem tornar o autismo uma condição potencialmente devastadora - defende um dos autores, o brasileiro Ami Klin, diretor do Marcus Autism Center, nos EUA.
Mas o diagnóstico precoce é um dos principais desafios, especialmente no Brasil. Segundo informações do livro “Retratos do Autismo”, lançado pelo governo federal, estima-se que existam 1,1 milhão de autistas no país, menos de 1% da população. Só no Sudeste, são quase 500 mil, e apenas 106 instituições de tratamento, que atendem 3.280 pessoas - seriam necessárias quase 40 mil unidades para atender a todos.
O novo estudo publicado na "Nature" investigou dois grupos de recém-nascidos: um com alto e outro com baixo risco de desenvolver o espectro autista, grupo integrado pelo que antes era conhecido como síndromes de Asperger, de Rett, desintegrativa da infância e o autismo clássico. Como há fatores genéticos relacionados, os recém-nascidos com alto risco tinham algum irmão já diagnosticado com o transtorno, o que aumenta as chances em até 20 vezes.
Do nascimento aos 3 anos
Os participantes foram acompanhados desde o nascimento até os 3 anos por meio da tecnologia de eye tracking (técnica de acompanhamento do movimento ocular), numa versão adaptada para recém-nascidos. A ideia era coletar dados sobre como eles respondiam a estímulos sociais. Aos 3 anos, as crianças passaram por avaliação médica. Aqueles diagnosticados com autismo já mostravam um declínio de atenção para o olhar de outras pessoas desde os dois meses.
- O que nos surpreendeu foi que, embora as mudanças já estivessem em curso, observamos mais capacidade de olhar nos olhos do que esperávamos ver em recém-nascidos depois de diagnosticados com autismo - diz Warren Jones, professor da Universidade de Emory.
Estes resultados não são visíveis a olho nu e requerem tecnologia especializada e medições repetidas ao longo dos meses. Não adianta pais tentarem fazer o teste sem o auxílio do aparato, ressaltam os cientistas:
- E eles não deveriam se preocupar se o recém-nascido não olha nos olhos o tempo todo.
Antes de engatinhar ou andar, os bebês já exploram o mundo intensamente com o olhar: de rostos, corpos e objetos, assim como os olhos de outras pessoas. Um processo que prepara o terreno para o crescimento do cérebro.
- Acho o estudo interessantíssimo, e ele seria ótimo do ponto de vista terapêutico, pois sabemos que quanto antes começarmos as terapias, melhor o resultado. Só temos a ganhar com um diagnóstico precoce - avaliou o professor Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA), o brasileiro Alysson Muotri, especialista na área.
Para Muotri, o próximo desafio é baratear o custo do equipamento para garantir o acesso a consultórios pediátricos. Ele ressaltou a participação do pesquisador brasileiro na pesquisa dos Estados Unidos:
- Se houvesse um centro de excelência para estudos no autismo no Brasil poderíamos atrair esses pesquisadores de volta para nosso país, favorecendo nossos pacientes.
O próximo passo é expandir a pesquisa com mais crianças e combinar as medições de eye tracking com exames do desenvolvimento cerebral e expressão gênica.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/novo-teste-consegue-diagnostico-precoce-do-autismo-10706802#ixzz2kTtmFejf © 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 

INTERESSANTE, PARTICIPE SE ESTA DENTRO

 DOS CRITÉRIOS EXIGIDODS....

INSTITUTO DE PSIQUIATRIA
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Programa Déficit de Atenção e Hiperatividade- Adulto (PRODATH) Coordenador: Prof. Dr. Mário Rodrigues Louzã Felipe Craque Neto 

10.SE VOCÊ TEM 65 ANOS OU MAIS
e apresenta, desde a infância, boa parte das características abaixo e isso trouxe ou traz prejuízos para suas atividades e relacionamentos, você pode ter Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
- Desatenção;
- Dificuldade para se concentrar;
- Distraibilidade;
- Desorganização;
- Dificuldade em cumprir horários;
- Dificuldade em iniciar atividades e finalizá-las; - Agitação ou sensação de inquietude;
- Dificuldade em esperar sua vez;
Seja um(a) voluntário(a)!

Quem pode participar:
- Homens ou mulheres de 65 anos ou mais; - Escolaridade mínima de 4 anos;
Os voluntários triados para pesquisa passarão por avaliações clínica/psiquiátrica, neuropsicológica, exames de sangue e de ressonância magnética (sem contraste)
- Agir ou falar antes de pensar;
- Falar “demais” em situações sociais;
- Esquecer objetos, compromissos e pagamento de contas;
- Dificuldades escolares, acadêmicas;
- Dificuldade para expressar suas idéias;
- Interromper outras pessoas quando estas estão falando
Restrições:
você NÃO pode ter:
- Histórico de uso crônico de álcool e outras drogas; - Deficiência auditiva e visual não corrigidas;
- Quadro demencial ou perda recente de memória; - Problemas neurológicos;

Contato e maiores informações: e-mail: idosotdah@yahoo.com.br
Pesquisadora: Margarete Klein Cel: (11) 99229-0359

Médicos advertem sobre “demência digital”

Tablets-y-ninos
Médicos da Coreia do Sul registraram um aumento da demência digital entre os jovens, que se tornaram tão dependentes dos aparelhos eletrônicos que já não conseguem lembrar alguns detalhes cotidianos como seus números de telefone.

Segundo o diário britânico The Telegraph, o país asiático, um dos mais desenvolvidos em questões de tecnologia digital, é também um dos mais propensos a que seus cidadãos tornem-se viciados em aparelhos digitais e Internet. Um “mal” detectado em adultos e crianças a partir dos anos 1990 e que se traduz na deterioração das capacidades cognitivas, sintomas que são mais frequentes em pessoas que sofreram alguma lesão cerebral ou alguma doença psiquiátrica.
“O uso excessivo de smartphones e de jogos eletrônicos coloca obstáculos ao desenvolvimento equilibrado do cérebro”, explica Byun Gi-won, médico do Centro de Equilíbrio Cerebral de Seul, ao diário Korea JoongAng Daily. “Alguns usuários são mais propensos a desenvolver o lado esquerdo de seu cérebro mais que o direito, deixando o último sem explorar o pouco que desenvolveu”, disse.
O lado direito do cérebro está relacionado com a concentração, pelo que poderia afetar a atenção e o desenvolvimento da memório, o que suporia que em 15% desses casos, haveria o surgimento precoce de demência.
A situação parece estar piorando. De acordo com o relatório dos médicos, a porcentagem de pessoas entre 10 e 19 anos que utiliza smartphones durante mais de sete horas por dia é de 18,4%, cerca de 7% a mais que no ano passado. Segundo o neurologista alemão Manfred Spitzer, autor do livro Demência Digital, o déficit no desenvolvimento do cérebro é irreversível.
Fonte: Russia Today  -  http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=10&id_noticia=216997



quinta-feira, 31 de outubro de 2013

ÁREAS CEREBRAIS DA LINGUAGEM O cérebro controla todos os aspectos mentais e físicos do falar. Os sons começam através da respiração que é expelida dos pulmões. Em sua jornada para a boca, o ar vibra, uma vez que é forçado através das cordas vocais. O nariz, boca e língua modificam este ar vibracional formando ondas sonoras. Expressões faciais e gestos também desempenham um papel na comunicação. — com Liris Rosalina Kröni Guerra.   FONTE: https://www.facebook.com/NeurocienciasEmBeneficioDaEducacao

Foto: ÁREAS CEREBRAIS DA LINGUAGEM

O cérebro controla todos os aspectos mentais e físicos do falar. Os sons começam através da respiração que é expelida dos pulmões. Em sua jornada para a boca, o ar vibra, uma vez que é forçado através das cordas vocais. O nariz, boca e língua modificam este ar vibracional formando ondas sonoras. Expressões faciais e gestos também desempenham um papel na comunicação.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013


O que é o amor?

Esqueça todo o romantismo, Shakespeare e Vinícius de Moraes. O amor pode até bater lá pelas bandas do coração, mas ele é resultado de complexas reações químicas que acontecem no cérebro — e nada mais são do que resultado do processo evolutivo humano. Para economizar a gastança de energia e tempo usados no processo da corte, fomos selecionados para concentrar nossa atenção em uma só pessoa — e, assim, criar com sucesso nossos descendentes. Nesse processo estão envolvidos, basicamente, três neurotransmissores: a dopamina, a norepinefrina e a serotonina, todos produzidos por áreas ligadas ao sistema de recompensa e prazer do cérebro. As mãos tremem e o coração e a respiração aceleram quando o ser amado está por perto? Não acuse o cupido. Estão em ação a dopamina e a norepinefrina, substânctias que levam à alegria excessiva, à falta de sono e o sentimento de que o amado é único, e de que é quase impossível compará-lo com alguém. Já aquela compulsão e obsessão pelo parceiro são causadas por baixos níveis de serotonina.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013


Revelados mais segredos do AlzheimerFavoritar

Proteína ligada ao funcionamento da visão na juventude é relacionada à doença na velhice

CESAR BAIMA 

Memória apagada: proteína funciona como um freio nas conexões entre os nerônios
Foto: LatinstockMemória apagada: proteína funciona como um freio nas conexões entre os nerônios Latinstock
RIO - Uma proteína responsável por ativar as regiões do cérebro que irão processar as informações fornecidas pelos olhos durante a infãncia e a adolescência é o novo alvo dos cientistas na luta contra o mal de Alzheimer, doença neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas no mundo. Em experimentos com camundongos e tecidos humanos, pesquisadores das universidades de Stanford e Harvard, nos EUA, relacionaram a ação da proteína ao aparecimento de placas de uma substância conhecida como beta-amiloide no cérebro, cujo acúmulo é característico da doença na velhice. A descoberta abre caminho para a criação de remédios ou tratamentos que inibam a atuação da proteína ou interrompam sua produção, desta forma atrasando ou mesmo impedindo o surgimento do Alzheimer e seus sintomas.
Segundo os cientistas, a proteína, chamada PirB nos animais e LilrB2 em seu equivalente humano, fica na superfície das células cerebrais mediando a competição entre os olhos para se conectarem com uma região limitada do órgão durante o crescimento. Esta disputa, chamada plasticidade da dominância ocular, ocorre apenas no início da vida e responde à experiência. Assim, se um dos olhos tem algum tipo de problema, como a catarata congênita, ele permanentemente perde terreno para o processamento de suas informações pelo cérebro para o outro olho.
Sem a proteína e sintomas da doença
Responsáveis por identificar a proteína e seu papel no cérebro, Carla Shatz, professora de neurobiologia da Universidade de Stanford, e sua equipe notaram que camundongos sem o gene para produção da PirB mantiveram a flexibilidade na designação das conexões oculares mesmo na idade adulta. Eles decidiram então investigar se a proteína também atuava como um freio na plasticidade de outras funções cerebrais, como a relacionada aos sintomas de Alzheimer, causados pelo progressivo enfraquecimento das conexões entre os neurônios, chamadas sinapses.
Para tanto, Shatz e seus colegas primeiro apagaram o gene que ordena a produção da PirB em camundongos geneticamente modificados para desenvolverem Alzheimer. Depois de nove meses de vida, estes animais normalmente apresentam os sintomas da doença, mas sem a proteína isso não aconteceu. Diante disso, eles resolveram investigar o motivo, especialmente se existia alguma relação entre a PirB e o acúmulo de placas de beta-amiloide no cérebro.
Sempre achei estranho o fato destes camundongos, na verdade, de todos os modelos de Alzheimer em camundongos que nós e outros grupos estudamos, não terem problemas de memória antes de envelhecerem, apesar de seus cérebros apresentarem altos níveis de beta-amiloide desde a juventude comentou Shatz, coautora de artigo sobre a pesquisa publicado na edição desta semana da revista Science. Mas os camundongos sem a PirB ficaram protegidos das consequências de suas mutações que provocam a produção de beta-amiloide, restando-nos assim a pergunta do por que disso ter acontecido.
Uma união perigosa
E a explicação veio das mãos de Taeho Kim, pesquisador do laboratório de Shatz em Stanford e principal autor do artigo na Science. Ele imaginou que a PirB e a beta-amiloide estavam se unindo de alguma forma, fazendo com que a proteína pisasse tão fortemente no freio das sinapses que elas desapareciam completamente, levando consigo a memória. Experimentos com os camundongos acabaram por mostrar que de fato a proteína e a beta-amiloide criam uniões fortes, dando início a uma reação em cadeia que prejudica o funcionamento dos neurônios.
Além disso, as experiências revelaram que esta união tem início logo cedo na vida, quando a beta-amiloide ainda trafega livremente pelo cérebro e não se acumulou em placas. Por fim, Kim também demonstrou que esta união também acontece entre a a beta-amiloide e a LilrB2, a equivalente humana da proteína nos camundongos.
Nossa descoberta sugere que o mal de Alzheimer começa a se manifestar muito antes da formação das placas ficar evidente disse Shatz. Estamos apenas começando a investigar o que todas essas proteínas fazem no cérebro e, embora sejam necessárias mais pesquisas, elas podem ser um novo alvo para remédios contra o Alzheimer. Espero que este achado seja animador o bastante para que alguém em empresas farmacêuticas ou de biotecnologia leve a ideia adiante.
http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=%2Fciencia%2Frevelados-mais-segredos-do-alzheimer-10046490
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http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=%2Fciencia%2Frevelados-mais-segredos-do-alzheimer-10046

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

"Dançar é bom para a alma." Já ouviu essa expressão? A dança beneficia corpo e mente. Há quem diga que ela é mais prazerosa do que outras formas de se exercitar. Ajuda a manter a saúde, podendo auxiliar na cura de doenças como a depressão. A dança insere, aproxima e estimula. Melhora a comunicação. Fonte: http://carlosperuzzo.com.br/textos/danca-salao/danca-de-salao-aprenda-com-ritmo/