quinta-feira, 7 de novembro de 2013

INTERESSANTE: NOVO TESTE CONSEGUE DIAGNÓSTICO PRECOCE DO AUTISMO

  novidade no tratamento do autismo
UNIVERSIDADE DE EMORY / KAY HINTON                        Exames de acompanhamento do movimento ocular
 foram usados no estudo que aponta novidade no 
tratamento do autismo....

ESTADOS UNIDOS - Um novo teste pode identificar o autismo em bebês já nos primeiros meses de vida. Cientistas da Universidade de Emory, no Estados Unidos, estão animados com a descoberta porque, quanto mais cedo o transtorno é identificado, melhores as chances de sucesso do tratamento. E o sinal está exatamente numa das principais dificuldades do autista: a de olhar nos olhos.
Normalmente, o autismo é identificado em torno dos 5 anos. Neste trabalho, eles conseguiram perceber marcadores presentes em bebês de 2 a 6 meses de vida, que mais tarde foram diagnosticados com o transtorno. Quando a criança passa por uma intervenção antes dos 3 anos, há chances de melhora de 80% nos sintomas.
- Existe uma janela de oportunidade devido à plasticidade do cérebro da criança. Com a intervenção precoce, podemos diminuir radicalmente sintomas como a deficiência intelectual, a dificuldade de linguagem e os desafios comportamentais graves que podem tornar o autismo uma condição potencialmente devastadora - defende um dos autores, o brasileiro Ami Klin, diretor do Marcus Autism Center, nos EUA.
Mas o diagnóstico precoce é um dos principais desafios, especialmente no Brasil. Segundo informações do livro “Retratos do Autismo”, lançado pelo governo federal, estima-se que existam 1,1 milhão de autistas no país, menos de 1% da população. Só no Sudeste, são quase 500 mil, e apenas 106 instituições de tratamento, que atendem 3.280 pessoas - seriam necessárias quase 40 mil unidades para atender a todos.
O novo estudo publicado na "Nature" investigou dois grupos de recém-nascidos: um com alto e outro com baixo risco de desenvolver o espectro autista, grupo integrado pelo que antes era conhecido como síndromes de Asperger, de Rett, desintegrativa da infância e o autismo clássico. Como há fatores genéticos relacionados, os recém-nascidos com alto risco tinham algum irmão já diagnosticado com o transtorno, o que aumenta as chances em até 20 vezes.
Do nascimento aos 3 anos
Os participantes foram acompanhados desde o nascimento até os 3 anos por meio da tecnologia de eye tracking (técnica de acompanhamento do movimento ocular), numa versão adaptada para recém-nascidos. A ideia era coletar dados sobre como eles respondiam a estímulos sociais. Aos 3 anos, as crianças passaram por avaliação médica. Aqueles diagnosticados com autismo já mostravam um declínio de atenção para o olhar de outras pessoas desde os dois meses.
- O que nos surpreendeu foi que, embora as mudanças já estivessem em curso, observamos mais capacidade de olhar nos olhos do que esperávamos ver em recém-nascidos depois de diagnosticados com autismo - diz Warren Jones, professor da Universidade de Emory.
Estes resultados não são visíveis a olho nu e requerem tecnologia especializada e medições repetidas ao longo dos meses. Não adianta pais tentarem fazer o teste sem o auxílio do aparato, ressaltam os cientistas:
- E eles não deveriam se preocupar se o recém-nascido não olha nos olhos o tempo todo.
Antes de engatinhar ou andar, os bebês já exploram o mundo intensamente com o olhar: de rostos, corpos e objetos, assim como os olhos de outras pessoas. Um processo que prepara o terreno para o crescimento do cérebro.
- Acho o estudo interessantíssimo, e ele seria ótimo do ponto de vista terapêutico, pois sabemos que quanto antes começarmos as terapias, melhor o resultado. Só temos a ganhar com um diagnóstico precoce - avaliou o professor Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA), o brasileiro Alysson Muotri, especialista na área.
Para Muotri, o próximo desafio é baratear o custo do equipamento para garantir o acesso a consultórios pediátricos. Ele ressaltou a participação do pesquisador brasileiro na pesquisa dos Estados Unidos:
- Se houvesse um centro de excelência para estudos no autismo no Brasil poderíamos atrair esses pesquisadores de volta para nosso país, favorecendo nossos pacientes.
O próximo passo é expandir a pesquisa com mais crianças e combinar as medições de eye tracking com exames do desenvolvimento cerebral e expressão gênica.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/novo-teste-consegue-diagnostico-precoce-do-autismo-10706802#ixzz2kTtmFejf © 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 

INTERESSANTE, PARTICIPE SE ESTA DENTRO

 DOS CRITÉRIOS EXIGIDODS....

INSTITUTO DE PSIQUIATRIA
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Programa Déficit de Atenção e Hiperatividade- Adulto (PRODATH) Coordenador: Prof. Dr. Mário Rodrigues Louzã Felipe Craque Neto 

10.SE VOCÊ TEM 65 ANOS OU MAIS
e apresenta, desde a infância, boa parte das características abaixo e isso trouxe ou traz prejuízos para suas atividades e relacionamentos, você pode ter Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
- Desatenção;
- Dificuldade para se concentrar;
- Distraibilidade;
- Desorganização;
- Dificuldade em cumprir horários;
- Dificuldade em iniciar atividades e finalizá-las; - Agitação ou sensação de inquietude;
- Dificuldade em esperar sua vez;
Seja um(a) voluntário(a)!

Quem pode participar:
- Homens ou mulheres de 65 anos ou mais; - Escolaridade mínima de 4 anos;
Os voluntários triados para pesquisa passarão por avaliações clínica/psiquiátrica, neuropsicológica, exames de sangue e de ressonância magnética (sem contraste)
- Agir ou falar antes de pensar;
- Falar “demais” em situações sociais;
- Esquecer objetos, compromissos e pagamento de contas;
- Dificuldades escolares, acadêmicas;
- Dificuldade para expressar suas idéias;
- Interromper outras pessoas quando estas estão falando
Restrições:
você NÃO pode ter:
- Histórico de uso crônico de álcool e outras drogas; - Deficiência auditiva e visual não corrigidas;
- Quadro demencial ou perda recente de memória; - Problemas neurológicos;

Contato e maiores informações: e-mail: idosotdah@yahoo.com.br
Pesquisadora: Margarete Klein Cel: (11) 99229-0359

Médicos advertem sobre “demência digital”

Tablets-y-ninos
Médicos da Coreia do Sul registraram um aumento da demência digital entre os jovens, que se tornaram tão dependentes dos aparelhos eletrônicos que já não conseguem lembrar alguns detalhes cotidianos como seus números de telefone.

Segundo o diário britânico The Telegraph, o país asiático, um dos mais desenvolvidos em questões de tecnologia digital, é também um dos mais propensos a que seus cidadãos tornem-se viciados em aparelhos digitais e Internet. Um “mal” detectado em adultos e crianças a partir dos anos 1990 e que se traduz na deterioração das capacidades cognitivas, sintomas que são mais frequentes em pessoas que sofreram alguma lesão cerebral ou alguma doença psiquiátrica.
“O uso excessivo de smartphones e de jogos eletrônicos coloca obstáculos ao desenvolvimento equilibrado do cérebro”, explica Byun Gi-won, médico do Centro de Equilíbrio Cerebral de Seul, ao diário Korea JoongAng Daily. “Alguns usuários são mais propensos a desenvolver o lado esquerdo de seu cérebro mais que o direito, deixando o último sem explorar o pouco que desenvolveu”, disse.
O lado direito do cérebro está relacionado com a concentração, pelo que poderia afetar a atenção e o desenvolvimento da memório, o que suporia que em 15% desses casos, haveria o surgimento precoce de demência.
A situação parece estar piorando. De acordo com o relatório dos médicos, a porcentagem de pessoas entre 10 e 19 anos que utiliza smartphones durante mais de sete horas por dia é de 18,4%, cerca de 7% a mais que no ano passado. Segundo o neurologista alemão Manfred Spitzer, autor do livro Demência Digital, o déficit no desenvolvimento do cérebro é irreversível.
Fonte: Russia Today  -  http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=10&id_noticia=216997