segunda-feira, 29 de julho de 2013

Pesquisadores da Universidade de Harvard diz:


















Seja feliz sendo autêntico

http://www.misturaindigesta.com.br/2011/04/da-felicidade.html

Não é raro encontrar cópias de grandes homens. E, como acontece com os quadros, a maior parte das pessoas parece mais interessada nas cópias do que nos originais.

Ser autêntico na vida às vezes envolve dizer o que ninguém espera escutar. Existe uma história que ilustra bem essa questão. Pediu-se a alguns estudantes que elegessem as Sete Maravilhas do mundo atual. Enquanto os votos eram apurados, a professora percebeu que uma jovem calada ainda não havia mostrado o que escrevera e por isso perguntou se ela estava com problemas para completar a lista.
- Estou – respondeu. – Não consigo me decidir. São tantas!
- Bem, então leia o que já escreveu e talvez possamos ajudá-la – disse a professora.
A menina hesitou antes de responder:
- Acho que as sete maravilhas do mundo são: ver, ouvir, tocar, provar, sentir, rir e amar.
A sala de aula ficou em silêncio.
A verdade é que nunca pensamos nessas coisas tão simples e corriqueiras como as maravilhas que verdadeiramente são.

Esse texto, presente no livro “Nietzsche para estressados”, de Allan Percy, nos leva a refletir sobre duas questões importantes.  A primeira consiste na expressão (ou não) de nossas opiniões. O receio da aluna em mostrar o que escreveu revela o medo de anunciar o diferente. Nas relações sociais, muitas vezes nos silenciamos ou até mesmo modificamos nossa maneira de pensar em função do pensamento coletivo, com receio de sermos reprimidos ou isolados. Isso constitui uma teoria da comunicação, chamada a Espiral do Silêncio.
A teoria pesquisa os efeitos da opinião pública nas opiniões de cada indivíduo. A socióloga e cientista alemã Elizabeth Noelle-Neuman, em seus estudos sobre a Espiral, disse que as pessoas optam pelo silêncio com medo da solidão social. Esse medo se propaga em espiral e pode esconder desejos de mudanças na maioria silenciosa. No texto acima, a aluna, ao proferir o que considerava Maravilhas do Mundo, acabou provocando o silêncio da maioria da turma.
A outra questão exige reflexão: será que não estamos olhando longe demais, ou enaltecendo coisas muitas vezes utópicas e, por que não dizer, menos importantes? O homem se distancia de si mesmo na busca exaustiva por “maravilhas” que podem estar “bem debaixo do seu nariz”.
FONTE:  midasks.